sexta-feira, 6 de maio de 2011

Impactos Ambientais

As centrais hidrelétricas geram, como todo empreendimento energético, alguns tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, em algumas vezes pode mudar o curso do rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna e a flora da região.

Os impactos físicos mais comuns são a diminuição da correnteza do rio 
alterando a dinâmica do ambiente aquático, com isso o fluxo de sedimentos é alterado 
favorecendo a deposição deste no ambiente lótico, a temperatura do rio também é 
modificada, tendendo a dividir o lago da represa em dois ambientes: um onde a 
temperatura é mais baixa (o fundo do lago) e outro onde a temperatura é mais alta 
(superfície do lago). 

Os impactos biológicos relacionam-se à barreira física representada pela
barragem para as espécies aquáticas, constituindo um fator de isolamento das
populações antes em contato. Além deste fato, a barragem impede ou dificulta a
piracema das espécies de peixe. A transformação da dinâmica do rio bem como as
alterações na qualidade da água afetam tanto a região a montante quanto a jusante
da barragem. Tais impactos, geralmente, afetam a biodiversidade do rio.

Devido à mudança de curso do rio, a floresta se transforma em um lago. Essa mudança radical do ecossistema, se não for conduzida de maneira correta, tende a comprometer negativamente a flora e fauna local.
A submersão provoca a morte de árvores e plantas, e sua decomposição no fundo dos lagos, libera gases causadores do efeito estufa como gás carbônico(CO2) e metano (CH4). Além disso, os restos de troncos e galhos podem prejudicar o funcionamento das próprias usinas.
Muitas espécies de animais acabam fugindo de seu habitat natural durante a inundação. A estimativa, para este caso, é de que apenas 1% das espécies sobreviva a esta mudança.


As Usinas Hidrelétricas costumam provocar um outro tipo de impacto ambiental: as represas artificiais formadas pelas barragens dos rios ocasionam a expulsão de algumas cidades, povoados e florestas, e até a perda de solos cultiváveis e de material arqueológico, de riquezas pré-históricas que podem existir no sub-solo da área alagada.

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